[Opinião] The Puppet Masters, Robert A. Heilein

The Puppet Masters by Robert A. Heinlein
My rating: 2 of 5 stars

Este é um clássico da ficção cientifica sobre parasitas mas acho que é hora de pausar no Heinlein. Foi uma luta terminar este livro, mas acho que tal aconteceu principalmente por minha culpa e não do livro. A história é boa e embora eu tenha mantido a curiosidade até ao fim, não passou disso. Foi um sacrificio terminar de o ler agora. Quando descobri que à versão portuguesa faltavam imensas coisas então foi para esquecer, saltei de um para o outro e ás tantas já não sabia onde andava. Parecem dois livros diferentes. fica para reler daqui a uns tempos, talvez.
O livro tem muitos pontos positivos, o detalhe com que o autor conta a sua história e constrói o mundo continua a ser um deles, e agrada-me muito o ponto de vista científico com que ele encara os acontecimentos e como ele o usa para progredir na história. Mas desta vez, foi mesmo a altura errada para o ler.

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[Opinião] A Companhia dos Mágicos, Robert A. Heinlein

A Companhia dos Mágicos by Robert A. Heinlein
My rating: 3 of 5 stars

Como seria um mundo onde a magia domina todos os sectores da sociedade? Bem...não muito diferente,a corrupção e ambição na política seria exactamente igual e a máfia continuaria a ter sotaque siciliano.
Gosto sinceramente da escrita de Robert A. Heinlein, a forma como nos apresenta a realidade alternativa das suas histórias é sem dúvida um exemplo a seguir, ele mostra-nos em vez de nos dizer e até á última página há coisas novas para descobrir. A intriga política foi mais complexa do que esperava, tendo-se tornado até um pouco confusa.
No geral gostei do livro, teve um final inesperado, e houve um equilíbrio bom de ler entre a fantasia e o mundo real. Fez-me até lembrar o Ministério da Magia do mundo de Harry Potter e de como seria numa versão mais negra.

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[Opinião] The Door into Summer, Robert A. Heinlein

The Door into Summer by Robert A. Heinlein
My rating: 4 of 5 stars

Bem, este sem dúvida foi uma surpresa! Comecei a ler este livro sabendo apenas que o autor Robert A. Heinlein é um grande nome da Ficção Científica, sobre o tema nada sabia, e esta leitura mais uma vez recordou-me da alegria que é e do quanto é bom ser surpreendida com o desenvolvimento de um livro. A sinopse aqui no goodreads é um resumo do livro, estraga a diversão toda. E que in/feliz coincidência [ Vi Interstellar recentemente e este livro apresenta-me exactamente o mesmo paradoxo temporal que me faz um mindfuck do qual não me consigo livrar desde que o vi.

Foi uma óptima leitura, adorei a escrita do autor, a descrição dos eventos, das reacções, os diálogos. Adorei ler as passagens sobre Pete e sobre engenharia, foram de amor verdadeiro :). Foi fantástico seguir com Dan a sua viagem, descobrir as coisas com ele. Este é um excelente exemplo de como um livro sobre viagens no tempo deve ser escrito! Fácil de acompanhar, sólido, com sentido, não é ambíguo em nenhuma parte e mantém sempre os conceitos no campo da lógica fazendo-o exemplarmente.

Penso que este pedaço exemplifica muito bem:
""There's a divinity that shapes our ends, rough-hew them how we will". Free will and predestination in one sentence and both true.
There is only one real world, with one past and one future."As it was in the beginning, is now and ever shall be, world without end, amen." Just one...but big enough and complicated enough to include free will and time travel and everything else in its linkages and feedbacks and guard circuits. You're allowed to do anything inside the rules...but you come back to your own door." pg.172



Bónus: Ler um livro publicado em 1957, com uma timeline de 1970 a 2001 é maravilhoso e desastroso. É olhar para trás e descobrir como naquele tempo olhavam para nós. Era muito bom que em 2001 as pernas se depilassem sozinhas (acredito que o produto mencionado em relação á barba tivesse outras funcionalidades),que já dominássemos as viagens no tempo ( e quem sabe se realmente o governo não escondeu isso de nós ¬_¬ ), tivéssemos espelhos que não se embaciam, e autómatos que nos limpam a casinha toda. Sonhavam demasiado alto...e um aparte, [voltar atrás no tempo e engatar uma miúda de 11 anos não é correto! nem em 1957! nem mesmo ela querendo casar com ele! ... é no mínimo interessante ver como as perspectivas mudam ao longo dos anos, mas não, não e Não!

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